Fernando Diniz fala pela primeira vez como técnico da seleção brasileira

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A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou a chegada de Fernando Diniz como técnico da seleção brasileira nesta terça-feira (4) enquanto a entidade espera a chegada do italiano Carlo Ancelotti.

 

Técnico do Fluminense, Diniz foi até a CBF ao fim da tarde desta terça, acompanhado do presidente Mario Bittencourt e do diretor Paulo Angioni, para fechar o acordo com a entidade e assinar o contrato.

 

Após completar o acordo, o técnico deu entrevista ao site da CBF.

 

– É um sonho para qualquer um, uma honra, um orgulho enorme poder prestar serviço a seleção. De fato é uma convocação, ainda mais do jeito que aconteceu, com um trabalho conjunto da CBF com o próprio Fluminense. Eu tenho convicção de que a gente tem tem tudo aí para levar isso adiante e fazer que dê certo – afirmou o técnico.

 

 

 

Diniz também ressaltou que já conhece alguns jogadores que foram convocados recentemente.

 

– Na verdade alguns anos atrás, alguns desses jogadores já foram meus jogadores quando mais jovens. Dos que tem sido convocado que estiveram na Copa do Mundo no caso, dois que vem a cabeça o Bruno Guimarães e o Antony – disse. 

 

O presidente da CBF Ednaldo Rodrigues ressaltou que Diniz deve ficar com a seleção por um ano.

 

– Ele vai conduzir os destinos da seleção brasileira durante um ano e tenho certeza que vai fazer com muita competência. Ele sempre foi peculiar em sua trajetória profissional e temos convicção sobre a carreira dele – disse.

 

Quem vai ser o próximo treinador da seleção brasileira?

Desde a última data Fifa, quando o Brasil foi dirigido por Ramón Menezes, a CBF passou a considerar como fechado o acordo com o italiano Carlo Ancelotti para o próximo ciclo de Copa do Mundo. Na Europa, os dirigentes se encontraram com o treinador. O entrave é o contrato com o Real Madrid, que só termina em 2024. 
Ele não deve rescindir com o clube espanhol. Desse modo, só pode assinar um novo vínculo, como pré-contrato, seis meses antes do fim do vínculo atual — ou seja, em janeiro do próximo ano, quando já poderá ser feito o anúncio da contratação.
A espera foi muito criticada por torcedores e jornalistas. Em uma enquete realizada pelo Superesportes nas redes sociais, 78% dos torcedores opinaram que ele é o nome certo para a seleção. Já Galvão Bueno foi crítico, especialmente diante da derrota no amistoso contra Gana. “A Seleção Brasileira não pode passar pela humilhação de esperar mais de 1 ano por um técnico!! Isso é absurdo!!”, disse. 

Em sua coluna no Superesportes, Maurício Noriega, apontou que a decisão de contratar o italiano é fruto do “desespero” brasileiro em busca do seu sexto título mundial. 

– Ao optar por Ancelotti e aceitar uma espera de uma temporada para que ele assuma efetivamente o cargo (se tudo for confirmado, é claro), a CBF está rompendo com o modelo de futebol historicamente praticado no Brasil. A entidade, que criou um curso de treinadores com o intuito de mostrar que o futebol praticado pelos brasileiros no Brasil é atualizado e moderno, desmerece o próprio produto com essa mudança de rumo – escreveu.  

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