Força-tarefa no Rio vai rastrear CNPJs para achar dinheiro do crime

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Um dos objetivos da força-tarefa entre os governos federal e do Rio de Janeiro na área de segurança pública é rastrear os cadastros de empresas na procura de estabelecimentos usados para lavar dinheiro do crime.

A criação do Comitê de Inteligência Financeira e Recuperação de Ativos (Cifra) foi oficializada nesta quarta-feira (8/11) em uma cerimônia no Rio com a presença do ministro da Justiça Flávio Dino e do governador do Rio de Janeiro Cláudio Castro (PL).

O Cifra vai funcionar dentro da Polícia Civil do Rio e vai contar com servidores fixos, cedidos pelos governos estadual e federal.

Cláudio Castro e Flávio Dino assinam cooperação contra lavagem de dinheiro Uma das primeiras ações do grupo é o levantamento dos CNPJs de áreas conflagradas e ligados a criminosos conhecidos. O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) vai participar do comitê e vai fazer avaliações para encontrar movimentações suspeitas dessas empresas.

“Quando falamos de operações ostensivas, é mais fácil anunciar o caminho do trabalho, mas operações de inteligência não podemos dizer antecipadamente tudo que será feito”, explicou Dino ao justificar a falta de detalhes sobre o trabalho do Cifra.

Força-tarefa com a ajuda da “Interpol das Américas” Dino aproveitou o lançamento da parceria com o estado do Rio para falar sobre outras ações de combate ao narcotráfico. Nesta semana deve ser anunciado o lançamento da Ameripol, uma espécie de Interpol das Américas.

O ministro da Justiça se reuniu com o presidente da Interpol, Ahmed Naser Al-Raisi. Ministros da Justiça de países da América do Sul devem se reunir para consolidar essa parceria nesta quinta-feira (9/11).

Crise na segurança O Rio de Janeiro vive uma crise de segurança pública de décadas, que teve um agravamento neste ano com a guerra entre milicianos e traficantes na Zona Oeste.

No começo de outubro, três médicos foram executados a tiros na Barra da Tijuca depois de um deles ter sido confundido com miliciano.

Já no final do mês, o estado viveu uma onda de ataques incendiários com a queima de ônibus e um trem, depois que o familiar de um chefe de milícia foi morto.

Em resposta, o governo federal enviou equipes da Força Nacional para o estado e decretou uma Garantia da Lei e da Ordem (GLO) para a atuação das Forças Armadas em portos do Rio e também em São Paulo, rota do tráfico internacional de drogas.

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