O governo francês interino apresentará na quarta-feira (11) uma “lei especial” para arrecadar impostos em 2025, depois que o Parlamento derrubou o primeiro-ministro Michel Barnier. A Presidência anunciou que o presidente Emmanuel Macron anunciou a lei “temporária” na semana passada para garantir “a continuidade dos serviços públicos e da vida do país”. A queda de Barnier deixou em dúvida a aprovação dos orçamentos de 2025 no tempo correto.
O projeto de Barnier visava sanear as contas públicas com redução de gastos e impostos temporários sobre grandes fortunas e grandes empresas. A “lei especial” se limitará a cobrar os impostos existentes, prorrogar o gasto público aprovado em 2024, e permitir o financiamento do Estado nos mercados. O Conselho de Ministros apresentará o projeto de lei, que passará pela Assembleia Nacional em 16 de dezembro e pelo Senado dois dias depois.
A maioria dos partidos não deve opor-se à aprovação. Macron busca nomear um novo governo em meio à crise política desde junho, quando a Assembleia Nacional ficou dividida em três blocos. A queda de Barnier ocorreu após a soma dos votos da esquerda e extrema direita. Eles se uniram depois de Os Republicanos deixarem a oposição para formar uma aliança centrista em 2017.

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