O Instituto Butantan, em São Paulo, deu início à produção de vacinas contra a dengue, porém a população brasileira não receberá a vacina em larga escala este ano. O desafio principal reside na necessidade de ampliar a produção da vacina Butantan-DV para atender a centenas de milhões de doses. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, ressaltou que não há previsão para a vacinação em massa em 2025, enfatizando a importância de escalabilidade na produção, independentemente da autorização da Anvisa.
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O Butantan planeja fornecer um milhão de doses este ano e atingir a marca de 100 milhões de doses até 2027. A distribuição das doses aguarda a autorização da Anvisa, que está em processo de análise dos documentos. Posteriormente, a vacina deve passar pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) para inclusão no programa de imunização.
A Butantan-DV será administrada em dose única. Embora estudos clínicos demonstrem alta eficácia, é fundamental manter as medidas de prevenção contra o mosquito Aedes aegypti até que a vacina esteja disponível em escala adequada.
Nesta quarta-feira, em Brasília, a ministra Nísia Trindade se reuniu com representantes de conselhos, sociedade civil, instituições de saúde, associações e especialistas para alinhar estratégias de controle da dengue e outras arboviroses. Na semana seguinte, antes da volta às aulas, os ministérios da Saúde e da Educação retomarão as ações do programa Saúde na Escola, presente em 96% dos municípios, para tornar as escolas ambientes livres da dengue.
Além de informações e mobilização comunitária, está prevista a aplicação de um inseticida de longa duração contra o Aedes aegypti nos prédios escolares como medida preventiva.
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