Advogada foi impedida de entrar no TJ-MG por usar turbante; Tribunal instaura procedimento

Publicado:

A advogada Rita Galvão, presidente da Comissão da Verdade da Escravidão Negra no Brasil da OAB-MG, enfrentou racismo institucional ao ser barrada no Juizado Especial Criminal de Belo Horizonte na terça-feira (6) devido ao uso de um turbante. O incidente causou indignação na Ordem dos Advogados do Brasil, que condenou publicamente a conduta.

Em um vídeo divulgado nas redes sociais, Rita relatou que, na entrada do tribunal, uma agente de segurança solicitou que ela retirasse o turbante para entrar no prédio, alegando seguir instruções de um colega. Ao recusar-se, teve sua entrada bloqueada. Foi somente após contatar pessoas no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) que conseguiu acessar o local e participar da audiência.

Na quarta-feira (7), o TJ-MG emitiu uma nota confirmando que Rita participou normalmente da audiência sem precisar retirar o turbante e anunciou a abertura de um procedimento para investigar os acontecimentos, reafirmando seu compromisso com a diversidade cultural e étnica.

Facebook Comments

Compartilhe esse artigo:

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Bosque dos Salesianos: moradores protestam contra construção de prédio

A construção de um prédio residencial no Bosque dos Salesianos, localizado na Lapa, zona oeste de São Paulo, está gerando insatisfação entre os...

Bianca Andrade, a Boca Rosa, é condenada a indenizar ex-empresário em quase R$ 1 milhão; blogueira se pronuncia

A influenciadora e empresária Bianca Andrade, a Boca Rosa, foi condenada...

Lula critica operação no Rio e classifica ação como “desastrosa”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez críticas contundentes à operação policial realizada no Rio de Janeiro, que resultou na morte...