Governo do Estado de São Paulo/Divulgação

Após ser acionada pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes, em abril, a Procuradoria-Geral da República (PGR) mantém um inquérito contra o ex-ministro Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD, em espera há mais de um mês.
Originada da operação Lava Jato, a investigação aborda corrupção passiva, caixa 2 e lavagem de dinheiro, ligando Kassab ao suposto recebimento de R$ 16 milhões em propina da JBS em troca de apoio político.
1 de 3
Carlos Moura/SCO/STF; Divulgação/Governo de SP
2 de 3
Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD
Bruna Sampaio e Carol Jacob/Alesp
3 de 3
Ministro do STF Alexandre de Moraes
STF/Divulgação
O inquérito, que começou no STF, foi encaminhado à Justiça Eleitoral de São Paulo por Moraes em 2019, sendo encerrado na primeira instância por falta de provas.
Em 19 de março de 2025, Moraes decidiu que a ação retornasse ao STF, baseando-se em mudanças no entendimento da Corte sobre a prerrogativa de foro. Segundo o novo entendimento do Supremo, o foro privilegiado é mantido mesmo após a autoridade deixar o cargo, em casos de crimes cometidos em função do exercício do cargo.
A defesa de Kassab pediu o arquivamento do inquérito, argumentando que a investigação já havia transitado em julgado na primeira instância. No entanto, Moraes solicitou um parecer da PGR em 9 de abril, que ainda não foi apresentado.
Facebook Comments