Recentemente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou sua alegria pela eleição da talentosa escritora mineira Ana Maria Gonçalves para a Academia Brasileira de Letras (ABL). Ela assume a cadeira 33, sucedendo o renomado gramático Evanildo Bechara, que faleceu em maio. Essa conquista é histórica, já que Ana Maria se torna a primeira mulher negra a fazer parte da ABL.
Lula destacou: “A Academia Brasileira de Letras acertou em cheio ao eleger Ana Maria Gonçalves como sua nova imortal. É uma homenagem merecida e um reconhecimento a uma das melhores escritoras da atualidade.” Sua eleição foi impressionante, com 30 votos a favor e apenas um contra, onde a professora indígena Eliane Potiguara recebeu a única oposição.
A obra de Ana Maria Gonçalves é um poderoso reflexo da história brasileira, marcada por desafios como o racismo e a opressão. Lula compartilhou que o livro *Um Defeito de Cor* foi uma de suas companhias durante um período difícil em sua vida, e reforçou a importância da leitura desta obra, que foi laureada com o Prêmio Casa de las Américas em 2007 e reconhecida como uma das mais significativas do século 21.
Com essa eleição, Ana Maria se torna a 13ª mulher a integrar a ABL e a quinta mulher em exercício na atual composição da academia. Sua trajetória é um exemplo de determinação e uma inspiração que ressoará nas futuras gerações de escritores e leitores no Brasil.
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