Pesquisa: quase um em cada três alemães acredita que Deus criou o universo

Recentemente, uma pesquisa realizada pelo instituto INSA-Consulere em colaboração com a agência de notícias protestante IDEA revelou informações intrigantes sobre as crenças religiosas dos moradores da Alemanha. Aproximadamente **31%** acredita que Deus é o criador do universo, enquanto **41%** não compartilha dessa visão. Curiosamente, **25%** dos entrevistados se mostram indecisos, e **4%** optaram por não responder.

Quando analisamos a influência da religião sobre essas crenças, os dados são ainda mais reveladores. Entre os membros da igreja evangélica livre, mais de **70%** afirmam acreditar em Deus como criador. Para os católicos romanos, essa porcentagem é de **43%**, enquanto entre os protestantes da igreja nacional, o número é **35%**. Entre os muçulmanos, quase **75%** acredita nessa afirmação, mas isso cai para menos de **10%** entre os que não têm afiliação religiosa.

A pesquisa também fez uma análise política. Os simpatizantes do partido conservador CDU/CSU são os mais propensos a acreditar em Deus como o criador (38%). Em seguida, estão os apoiadores do partido Social-Democrata (35%), dos Verdes (29%), da Alternativa para a Alemanha (28%) e da Esquerda (26%).

A análise por região mostra que a crença em Deus como criador é um pouco mais comum nos estados ocidentais do país, com **32%** de concordância, comparado a **26%** no leste. Em termos de gênero, a crença é quase equivalente entre homens (32%) e mulheres (30%).

A idade também revela diferenças notáveis: entre os mais jovens de 18 a 29 anos, **47%** acreditam que Deus criou o universo, enquanto **43%** dos entrevistados entre 30 e 39 anos compartilham dessa crença. Por outro lado, entre os entrevistados com idades entre 50 e 59 anos, apenas **20%** acreditam nessa possibilidade. Quase **25%** dos maiores de 70 anos também apoiam a ideia.

A pesquisa foi realizada com **2.006** adultos entre os dias 5 e 8 de setembro e nos traz um panorama interessante sobre as crenças religiosas na Alemanha. O que você pensa sobre isso? Deixe sua opinião nos comentários!