O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, participou de uma importante reunião com o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, nesta quinta-feira, após ser recebido pela família real no Castelo de Windsor. O foco principal do encontro foram os laços comerciais entre os países e as tensões geopolíticas na Ucrânia e em Gaza.
Trump elogiou o rei Charles III, considerando-o um “grande rei” e “grande cavalheiro”, antes de seguir para Chequers, a residência oficial de campo do premiê britânico, situada a 70 quilômetros de Londres. Nesta visita, o presidente americano não passou por Londres e, na véspera, enfrentou protestos de cerca de 5.000 pessoas, que demonstraram contra suas políticas migratórias e o apoio do governo a Israel.
No encontro, Starmer defendeu a importância de intensificar o apoio à Ucrânia e pressionar a Rússia a parar suas agressões. A discussão sobre a guerra em Gaza também foi central, sendo uma área onde Trump e Starmer possuem opiniões divergentes. O primeiro-ministro adiou o anúncio sobre o reconhecimento do Estado Palestino para evitar desavenças públicas durante a visita.
Além das questões políticas, a viagem de Trump teve uma clara ênfase econômica. Ele e Starmer assinaram um acordo para fortalecer a cooperação em áreas como inteligência artificial, computação quântica e energia nuclear. Trump comentou que o acordo “permitirá novas formas de colaboração entre o setor público, acadêmico e privado”. As empresas americanas Microsoft, Google e Blackstone estão comprometidas a investir mais de 150 bilhões de dólares no Reino Unido, oferecendo empregos e crescimento econômico.
Na quarta-feira, o Reino Unido fez uma recepção grandiosa para Trump, que é admirador da família real. O rei Charles III o cumprimentou com salvas de canhão e uma cerimônia militar, enquanto Trump inspecionava uma guarda de honra. Durante um banquete real, o monarca destacou o “compromisso pessoal” de Trump em buscar a paz em diversos conflitos mundiais.
A repercussão da visita não foi totalmente positiva, com protestos visíveis, inclusive uma projeção de imagens associando Trump a Jeffrey Epstein em uma torre do Castelo de Windsor. Este fato provocou desafios para o governo de Starmer, que recentemente teve que destituir seu embaixador em Washington devido à sua amizade com Epstein.
A visita de Trump e da primeira-dama Melania chegará ao fim no final da tarde, quando retornarão a Washington. O que você achou dessa reunião entre Trump e Starmer? Deixe sua opinião nos comentários!
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