O general Mario Fernandes, réu em um caso de tentativa de golpe de Estado, entrou com um pedido ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, solicitando autorização para receber visitas de familiares. Desde novembro do ano passado, ele está preso em uma cela militar no Rio de Janeiro.
Durante um interrogatório no STF, Mario admitiu ser o autor de um documento chamado “Punhal Verde e Amarelo”, que mencionava a morte de autoridades, incluindo o próprio Moraes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente Geraldo Alckmin.
Os advogados do general pediram que sete familiares e um estagiário do escritório de defesa pudessem visitá-lo, tanto de forma presencial quanto por meio de videoconferência. Eles argumentam que a visitação é um direito do preso, conforme estabelecido pela Lei de Execução Penal, essencial para manter os laços familiares e facilitar a reintegração social do custodiado.
“A visitação é um direito do preso, assegurado pela lei, e é essencial para a manutenção dos laços familiares e a ressocialização do custodiado”, destacou a defesa.
Mario Fernandes é réu em uma ação penal que investiga uma suposta trama para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro no poder. Em depoimento, ele afirmou que o documento digitalizado representa apenas um “compilado de dados” e que não foi compartilhado com ninguém. Ele também expressou arrependimento por ter digitalizado o conteúdo, afirmando que é uma análise de riscos que não se materializou em ações concretas.
O caso segue sob a análise das autoridades competentes, enquanto a situação do general se desenrola nos tribunais. O que você pensa sobre a possibilidade de visitas a réus em casos tão sérios? Deixe a sua opinião nos comentários.
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