
O governo de Javier Milei apresentou uma denúncia sobre uma operação ilegal de inteligência, alegando que buscava desinformar e desestabilizar o processo eleitoral. O foco da denúncia está nos áudios atribuídos a Karina Milei, irmã do presidente e secretária-geral da Presidência.
A queixa formal foi protocolada na 12ª Vara Federal e no Ministério Público. O porta-voz Manuel Adorni divulgou em suas redes sociais uma liminar do juiz civil federal Alejandro Maraniello, que proíbe a publicação das gravações de conversas privadas realizadas no Palácio do Governo.
Maraniello destacou que a divulgação dos áudios representa uma grave violação da privacidade institucional, e não um caso de liberdade de expressão. A liminar determina o fim da divulgação das gravações em qualquer meio de comunicação, incluindo redes sociais e plataformas online, conforme informou o jornal Clarín.
Vazamento de informações
As primeiras gravações foram divulgadas em 20 de agosto, onde Diego Spagnuolo, ex-diretor da Agência Nacional para a Deficiência (Andis), acusa Karina Milei de receber propinas de indústrias farmacêuticas em contratos de fornecimento de medicamentos à rede pública. Spagnuolo menciona também o subsecretário Eduardo “Lule” Menem como envolvido no esquema.
Em um dos áudios, Spagnuolo afirma: “Karina leva 3%”. Após o vazamento, ele foi demitido e, em seguida, novas gravações surgiram, alimentando as suspeitas sobre as irregularidades.
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