O ex-governador José Roberto Arruda (PL) está enfrentando uma situação complicada. Ele possui cinco condenações em segunda instância que totalizam uma multa impressionante de R$ 594,9 milhões. Para quitar essa dívida, Arruda precisaria de 2.001 anos, considerando um salário equivalente ao de um governador.
Incriminado na Operação Caixa de Pandora, Arruda fez parte de um esquema de corrupção que envolveu não apenas ele, mas também o ex-vice-governador, deputados distritais e empresários. A investigação revelou um desvio significativo de recursos públicos.
Em um dos processos, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal condenou Arruda a reparar um dano de R$ 419,2 milhões, de forma solidária com outros réus. Além disso, ele terá que pagar uma multa civil de R$ 139,7 milhões. Esse fato está relacionado ao envolvimento dele em um contrato emergencial com a Linknet Tecnologia e Telecomunicações.
Recentemente, Arruda celebrou a atualização da Lei da Ficha Limpa, que estabelece um prazo máximo de 12 anos para condenações por improbidade administrativa. Com essa mudança, Arruda acredita que poderá se candidatar nas eleições de 2026, considerando que suas condenações estão há mais de uma década e ainda não têm trânsito em julgado, o que, segundo ele, significaria que o prazo já expirou.
A situação de Arruda deve ser analisada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Uma ação direta de inconstitucionalidade (ADI) foi impetrada pela Rede Sustentabilidade, que solicita a suspensão total das alterações feitas na Lei da Ficha Limpa pelo Congresso Nacional. O caso aguarda decisão da ministra Cármen Lúcia.
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