O dólar fechou em queda de 0,69% nesta sexta-feira (17), cotado a R$ 5,4055. Esse movimento foi impulsionado por sinais de trégua nas tensões comerciais entre Estados Unidos e China. Na semana, a moeda americana acumulou uma baixa de 1,78%, após ter subido mais de 3% na semana anterior. O real se destacou como a moeda emergente com melhor desempenho.

Esse alívio foi reforçado pelas declarações conciliatórias de autoridades americanas. O presidente Donald Trump afirmou que as relações com a China estão “vivendo um bom momento”, destacando que as negociações com o presidente Xi Jinping “vão muito bem”. Um encontro entre os líderes já está programado para as próximas semanas, na Coreia do Sul.

Trump também mencionou que não pretende antecipar tarifas adicionais de 100% contra o país asiático. O diretor do Conselho Econômico Nacional, Kevin Hassett, afirmou que os EUA “não estão em uma guerra comercial com a China” e que os líderes mantêm uma relação próxima. Esse discurso ajudou a reduzir a percepção de risco e a estimular o apetite global por ativos mais arriscados.

O Ibovespa acompanhou esse otimismo e encerrou o dia em alta de 0,84%, aos 143.398 pontos. Esse resultado interrompeu uma sequência de três semanas de perdas. No acumulado da semana, o principal índice da B3 subiu 1,93%, se aproximando novamente da marca histórica de 146 mil pontos. Entre as ações que se destacaram, estão Raízen (+9,41%), Prio (+5,61%) e WEG (+4,48%). As ações que tiveram desempenho negativo foram Klabin (-2,04%), Totvs (-1,71%) e Natura (-1,21%).

O mercado de petróleo mostrou uma leve recuperação nas bolsas de Londres e Nova York. A Petrobras subiu 0,95% (PN) e 0,48% (ON), enquanto a Vale recuou 0,28%, acompanhando a queda do minério de ferro na Ásia.

Analistas observam que a melhora no mercado deve-se, principalmente, ao cenário externo, que traz expectativas positivas para encontros diplomáticos e comerciais. Embora o índice ainda acumule uma queda de 1,94% no mês, ele avança 19,22% no ano.

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