Nesta terça-feira (21/10), a presidente do PSol, Paula Coradi, teve uma conversa importante com o presidente do PT, Edinho Silva, em Brasília. O encontro foi motivado pela recente nomeação do deputado Guilherme Boulos, do PSol, como novo ministro da Secretaria-Geral da Presidência, substituindo o petista Márcio Macedo. Essa mudança gerou expectativas sobre os futuros acordos entre as duas siglas para a eleição de 2026.
Um dos principais pontos de discussão é a situação politica em São Paulo. Boulos, que foi o deputado federal mais votado na eleição de 2022, era considerado um forte candidato ao Senado. Contudo, segundo fontes do governo, a nomeação implica compromissos, incluindo não concorrer em 2026, o que gerou dúvidas no PSol sobre a viabilidade dessa estratégia.
A retirada da pré-candidatura de Boulos poderia ser usada como uma barganha, possibilitando um espaço para a candidatura da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, ao Senado. Porém, ainda há questões a serem resolvidas em outros estados.
No Rio Grande do Sul, o PSol planeja filiar Manuela d’Ávila para uma candidatura ao Senado. A ex-deputada foi vice na chapa de Fernando Haddad (PT) em 2018 e agora demonstra interesse em retomar sua carreira política. Em Minas Gerais, há apoio para que a ex-deputada Áurea Carolina dispute o Senado.
O PT busca garantir que a participação de Boulos não interfira em seus planos em estados como o Rio de Janeiro, onde o partido tem expandido sua influência.
Expectativas para uma comunicação mais eficaz
O governo federal espera que Boulos, como novo ministro, melhore a ligação com movimentos sociais e se prepare para futuras disputas eleitorais. A equipe de Lula acredita que a nomeação pode aproximar Boulos de um arranjo político mais moderado, o que pode ser estratégico para as próximas eleições.
Após a nomeação, Coradi destacou que Boulos é um militante comprometido com a mobilização popular e que sua presença no ministério irá ajudar a organizar novas ações em defesa da agenda que beneficia o povo brasileiro, especialmente em resposta a desafios da extrema-direita e do Centrão.
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