Benjamin Franklin disse que nada é mais certo neste mundo do que a morte e os impostos. No Brasil, o crime organizado também se tornou inevitável.
Esse fenômeno é uma das poucas áreas da vida nacional que aparenta organização, além dos órgãos oficiais, que ficam com o trabalho de impor taxas sobre os cidadãos.
O crime organizado se divide em duas vertentes: as agremiações políticas, que vendem ilusões, desviam dinheiro público e fazem tráfico de influência, e os grupos que dominam o tráfico de drogas, controlam os presídios e governam as favelas.
Ambos os tipos de crime, legal e ilegal, estão interligados e lavam seus ganhos no mercado financeiro, que finge ignorar a origem desse dinheiro, desde que ele seja substancial.
A verdade é que essas organizações são frutos diretos das corrupções políticas. É inegável que os grupos que atuam nas favelas surgiram e se expandiram na fragilidade das instituições criadas por aqueles que já estavam desviando verba pública.
No Brasil, o poder está nas mãos de indivíduos desonestos, que buscam objetivos que não atendem aos interesses da nação. O conceito de nação é, para eles, apenas um pretexto demagógico.
Periodicamente, quem está no topo tenta fazer uma “limpeza” nas favelas, para dar a impressão de que está cumprindo promessas eleitorais e defendendo os cidadãos sobrecarregados por impostos.
Esse ciclo de corrupção resulta em ações violentas que têm como alvo as pessoas nas favelas. Muitas vezes, ações policiais acabam em carnificinas, como a que aconteceu recentemente no Rio de Janeiro, e rapidamente são esquecidas, apesar de serem utilizadas eleitoralmente por partidos que prometem defesa dos direitos humanos.
É uma triste realidade: pessoas pobres matando outras pobres, de ambos os lados. No Brasil, a vida de um pobre, com ou sem farda, parece ter pouco valor. É essencial que reflitamos sobre o que se tornou o nosso país e sobre a normalização dessa violência.
O que você pensa sobre a relação entre crime organizado e política em nossa sociedade? Compartilhe seus pensamentos e vamos juntos discutir essa questão tão importante.

Facebook Comments