O furacão Melissa, considerado o pior do Atlântico em quase um século, causou a morte de pelo menos 30 pessoas no Haiti e 19 na Jamaica. A tempestade também afetou partes de Cuba enquanto avançava pelo Caribe em direção às Bermudas na última quinta-feira.
O Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos informou que as condições nas Bermudas devem se deteriorar rapidamente à medida que Melissa se aproximava, com ventos máximos sustentados próximos a 165 km/h. Embora as enchentes estejam diminuindo nas Bahamas, Cuba, Jamaica, Haiti e República Dominicana ainda enfrentam sérios riscos de alagamentos.
No Haiti, mesmo sem ser atingido diretamente pelo furacão, as chuvas intensas deixaram pelo menos 30 mortos, incluindo dez crianças. Vinte pessoas estão desaparecidas, a maioria devido a enchentes repentinas no sudoeste do país.
Na Jamaica, a ministra da Informação, Dana Morris Dixon, confirmo que o número de mortos subiu para 19. A situação em Cuba se agravou ainda mais devido a uma crise econômica que já perdurava há cinco anos, com Santiago de Cuba enfrentando desabamentos e falta de energia elétrica. Aproximadamente 735 mil pessoas foram deslocadas em várias províncias.
O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, visitou a província de Holguín e declarou que o furacão causou “danos extensos”, mas não há relatos de vítimas fatais. O governo dos Estados Unidos, liderado por Donald Trump, enviou equipes de resgate e ofereceu ajuda humanitária a Cuba, Jamaica, Haiti e República Dominicana.
O secretário de Estado americano, Marco Rubio, anunciou que os EUA estão prontos para fornecer “ajuda humanitária imediata” ao povo cubano. Além disso, a Venezuela enviou 26 toneladas de ajuda e o Reino Unido prometeu 3,3 milhões de dólares para a região, facilitando a saída de cidadãos britânicos da Jamaica. O presidente salvadorenho, Nayib Bukele, também anunciou o envio de três aviões com ajuda humanitária para a Jamaica.
Com a devastação que o furacão Melissa deixou, a necessidade de ajuda e apoio à população afetada é urgente. Quais suas opiniões sobre a resposta internacional a essa tragédia? Comente!

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