O crime aconteceu no sábado, 1º de novembro, na Rua Capoeira, em Sapopemba, São Paulo. Beatriz Sorrilha Munhos, de 20 anos, foi morta durante um assalto enquanto estava com seu pai, Lucas Munhos, e seu namorado para entregar um drone vendido.

Lucas, em um desabafo emocionado nas redes sociais, lamentou a perda da filha e pediu justiça. “Ai, que crueldade que fizeram com a minha pequena. Vocês sabem como ela era, uma pessoa do bem”, declarou. Ele, que é piloto de drones, destacou a brutalidade do crime. Durante a ação, Beatriz usou spray de pimenta contra os assaltantes, mas um deles atirou e atingiu sua cabeça. Ela foi levada ao Hospital Estadual de Sapopemba, mas não sobreviveu.

O pai fez um apelo às autoridades: “Outros pais não podem sofrer o que eu estou sofrendo. Essa bandidagem e o tráfico têm que acabar. Eu imploro ao governo, pelo amor de Deus, que acabe com isso”. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, os criminosos fugiram após o disparo, deixando uma bolsa térmica semelhante àquelas usadas por entregadores. Uma motocicleta com as características do veículo utilizado no crime foi encontrada e apreendida para perícia.

Na segunda-feira, 3, um dos suspeitos foi identificado, mas ainda está foragido, assim como seu comparsa. O caso é investigado como latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte, no 69º Distrito Policial, em Teotônio Vilela. O velório e o sepultamento de Beatriz aconteceram na segunda-feira, no Cemitério da Consolação, em Sorocaba, interior de São Paulo.

Essa tragédia reforça a urgência de discussões sobre a segurança pública em áreas como Sapopemba. Como você se sente sobre a situação da segurança na sua cidade? Compartilhe sua opinião nos comentários.