No último dia 2, o ministério da Agricultura da Espanha confirmou a morte de nove javalis devido a um foco de peste suína africana (PSA) na localidade de Cerdanyola del Vallès, próxima a Barcelona. Inicialmente, foram notificados dois casos, mas a situação se agravou com a confirmação de mais sete mortes.
O Laboratório Central de Veterinária de Algete, em Madrid, foi responsável pela confirmação da presença do vírus nos animais encontrados mortos. A área afetada é uma extensão florestal metropolitana de Barcelona. No entanto, até o momento, não foram detectados casos na suinocultura local, em um raio de 20 quilômetros ao redor da zona infectada.
Uma equipe veterinária de emergência da Comissão Europeia também se juntou aos esforços, avaliando as medidas de contenção e oferecendo recomendações para reforçar as ações implementadas. O governo espanhol mobilizou cem soldados da Unidade Militar de Emergências (UME), que estão utilizando drones e estações de descontaminação para lidar com a situação.
Especialistas estão investigando a origem do vírus, com uma das linhas de investigação sugerindo que ele pode ter sido transmitido através de embutidos contaminados. A peste suína africana é uma doença que não afeta seres humanos, mas é extremamente contagiosa e letal entre suínos, o que representa um risco significativo para o setor na Espanha.
A Espanha é o terceiro maior produtor mundial de carne suína, exportando anualmente 2,77 milhões de toneladas para mais de cem países. O ministro da Agricultura, Luis Planas, anunciou recentemente que a China concordou em “regionalizar” a importação de carne suína, permitindo a compra de outras regiões do país, mas restringindo as provenientes de Barcelona.
Atualmente, a peste suína está presente em diversos países da Europa, especialmente nos países Bálticos e em partes do leste europeu, desde que chegou através da Rússia em 2014.
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