Semana de fogo: Flávio candidato e STF “blindado”

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Em uma semana marcada por reviravoltas no cenário político, Flávio Bolsonaro surge como pré-candidato à presidência e a tensão entre Senado e STF domina o debate no Brasil.

Política: A Escolha de Flávio Bolsonaro e o Racha na Direita

1) A escolha de Jair Bolsonaro pelo filho Flávio como herdeiro político para 2026 foi confirmada por meio de um pronunciamento nas redes sociais.

2) A leitura de jornalistas no programa Noblat aponta ceticismo e divisão dentro da direita.

Falta de Carisma: entre os filhos, Flávio é visto como quem tem menor carisma, enfrentando alta rejeição e teto de vidro por escândalos passados.

Dilema de Tarcísio: a escolha por Flávio coloca o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, em posição delicada. Considerado o nome favorito do mercado e da centro-direita, ele pode ter de buscar a reeleição, já que a família Bolsonaro prioriza um líder “puro-sangue” para garantir proteção jurídica e política.

Vantagem para Lula: a avaliação é que a candidatura de Flávio seria o “cenário dos sonhos” para o atual presidente Lula, pois a polarização com um Bolsonaro radical, porém com menos apelo popular que o pai, facilitaria a reeleição do petista.

Economia: A Reação Negativa do Mercado

A repercussão foi imediata no mercado financeiro, que costuma apoiar Tarcísio de Freitas. O dólar disparou e a bolsa caiu, sinalizando desconfiança dos investidores diante da instabilidade política e da agenda bolsonarista.

Comportamento: Eduardo Bolsonaro no Muro das Lamentações

Enquanto Flávio assume protagonismo, o deputado Eduardo Bolsonaro foi alvo de comentários por ter ido ao Muro das Lamentações, em Israel. Analistas veem o gesto como desespero para sustentar uma narrativa de perseguição, especialmente após a vitória de Donald Trump, atual presidente dos EUA desde janeiro de 2025, não se traduzir no apoio esperado.

Articulação Política: Alcolumbre x Lula

O senador Davi Alcolumbre elogiou Lula publicamente durante um evento no Amapá. A mudança de postura alimenta especulações sobre acordos de bastidores e liberações de recursos ou emendas, revelando o pragmatismo das relações entre Executivo e Legislativo.

Judiciário: Gilmar Mendes e a Blindagem do STF

O ministro Gilmar Mendes foi pauta pela decisão de restringir a legitimidade para pedidos de impeachment de ministros do STF, limitando-a à Procuradoria-Geral da República. A leitura é de que a medida funciona como uma blindagem preventiva do Supremo diante do avanço de investigações que atingem parlamentares influentes.

Negociação: a decisão é vista como uma forma de forçar uma negociação com o Congresso e frear o ímpeto de retaliação de parlamentares bolsonaristas.

Veja completo:

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