A Coca-Cola informou nesta quarta-feira (10) que Henrique Braun, atual Diretor de Operações, será o próximo CEO global a partir de 31 de março de 2026. James Quincey, atual chairman e CEO, passará a ocupar o cargo de chairman executivo.
Braun tem 57 anos e está na Coca-Cola há três décadas. Antes de assumir a função de Diretor de Operações no início deste ano, ele liderou operações no Brasil, na América Latina, na China e na Coreia do Sul. Também supervisionou áreas como cadeia de suprimentos, desenvolvimento de novos negócios, marketing, inovação, gestão geral e operações de engarrafamento.
Mesmo nascido na Califórnia, Braun foi criado no Brasil. Ele é formado em engenharia agrícola pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), possui mestrado em ciências pela Michigan State University e MBA pela Georgia State University.
David Weinberg, diretor independente da Coca-Cola, descreveu Quincey como um “líder transformador” que continuará atuando ativamente nos negócios na função de chairman executivo. Durante os nove anos dele como CEO, a empresa adicionou ao portfólio mais de 10 marcas bilionárias, entre elas BodyArmor e Fairlife. Ele também impulsionou a entrada da Coca-Cola no mercado de bebidas alcoólicas com o lançamento do Topo Chico Hard Seltzer, colocado à venda em 2021.
Em 2020, Quincey conduziu uma reestruturação que reduziu pela metade o número de marcas e resultou em demissões. Na época, ele disse que o objetivo era simplificar a estrutura e concentrar investimentos em produtos de rápido crescimento, como os sucos Simply e Minute Maid.
Atualmente, a Coca-Cola enfrenta desafios como demanda morna nos Estados Unidos e na Europa, além de maior escrutínio por parte dos clientes sobre os ingredientes de seus produtos.
Neste verão, após um incentivo do presidente americano Donald Trump, a empresa declarou que lançaria uma versão do refrigerante tradicional com açúcar de cana-de-açúcar em vez de xarope de milho rico em frutose.
O conselho está confiante de que Henrique Braun continuará a explorar os pontos fortes da empresa e buscará oportunidades de crescimento em nível global.
As informações sobre a mudança na liderança ajudam a entender a direção estratégica da Coca-Cola para os próximos anos, com foco em simplificação, expansão de portfólio e expansão de mercados.
Como leitura final, o que você acha que essa mudança pode significar para o futuro da Coca-Cola? Deixe seu comentário, compartilhe sua opinião sobre a gestão de Braun e os rumos da indústria de bebidas.

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