Roubos atestam vulnerabilidade de acervos culturais na cidade de São Paulo. Treze obras de arte foram levadas na exposição “Do livro ao museu: MAM São Paulo e a Biblioteca Mário de Andrade”, realizada em parceria com o Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM). Entre as peças, estavam oito gravuras de Henri Matisse e cinco de Cândido Portinari, da obra Menino de Engenho. Dois homens armados teriam rendido os seguranças por volta das 10h, sem feridos, e a Polícia Civil já trabalha para identificar os suspeitos.
(Galeria de imagens relacionada ao episódio. As imagens a seguir trazem descrições fornecidas no material disponível.)




A gestão da exposição informou que as obras estavam com seguro vigente, e que o local conta com equipe de vigilância e câmeras de segurança. A Polícia Militar confirmou a entrada de dois suspeitos, que renderiram os funcionários e fugiram; as buscas seguem pela região.
A Biblioteca Mário de Andrade, inaugurada em 1926, é a segunda maior biblioteca do Brasil, atrás apenas da Nacional. O prédio, em estilo Art Déco, foi tombado em 1992 e passou por uma reforma importante em 2007, sendo reaberto ao público em 2011. O acervo soma cerca de 327 mil livros, dos quais 51 mil são considerados raros.
A exposição foi desenvolvida pela Prefeitura de São Paulo em parceria com o MAM de São Paulo. O caso permanece sob apuração policial, com perícia em andamento. A prefeitura assegura que as obras estavam cobertas por seguro e que as informações relevantes já foram repassadas às autoridades.
Caso tenha interesse em acompanhar o desfecho, participe comentando abaixo com suas opiniões sobre a proteção de acervos culturais na cidade e a segurança de museus e bibliotecas.

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