Líderes cristãos na Austrália manifestaram solidariedade à população judaica do país após o ataque mortal na praia de Bondi, em Sydney, durante a celebração de Chanucá (Hanukkah).
Os atiradores foram Sajid Akram, 50 anos, e seu filho Naveed, 24. Sajid morreu no local, e Naveed permanece hospitalizado. Entre as 16 pessoas atingidas, destacam?se a menina de 10 anos identificada como Matilda, o ex?detetive Peter “Marzo” Meagher, e Alexander Kleytman, sobrevivente do Holocausto que veio da Ucrânia.
O rabino Leibel Lazaroff, que ajudava na organização do evento, foi ferido. Em publicação, seu pai, Yossi Lazaroff, informou que o rabino está entre os feridos e pediu que as pessoas orem por ele. O rabino Eli Schlanger, com quem ele trabalhava, também foi morto.
O arcebispo anglicano de Sydney, Kanishka Raffel, disse estar chocado e enojado com o ataque terrorista. Em comunicado, ele rejeitou o antissemitismo e a violência, pedindo paz, união e apoio à população judaica, aos feridos, à polícia, aos profissionais de saúde e ao governo na resposta à situação.
O primeiro?ministro Anthony Albanese classificou o ocorrido como “um ato de antissemitismo maligno” e afirmou que atingiu o coração da nação. O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, condenou a violência, dizendo que o antissemitismo não tem lugar neste mundo e que as orações estão com as vítimas, a população judaica e o povo da Austrália.
O ataque reacende o debate sobre antissemitismo público e a necessidade de ações para proteger comunidades diante de atos de violência. O que você, leitor, acha que pode fortalecer a convivência entre moradores e diferentes comunidades nessa situação? Compartilhe sua opinião nos comentários.

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