A crise na Venezuela continua sendo um desafio diplomático para a administração de Donald Trump, que busca uma saída sem recorrer à invasão. John Feeley, ex-embaixador dos EUA que chefiou a embaixada no Panamá, afirma que a atual gestão mantém diretrizes semelhantes para a região, porém enfrenta entraves inesperados, como a influência de assessores próximos, incluindo o secretário de Estado, Marco Rubio.
Apesar das operações iniciadas há três meses, entre ataques a embarcações no Mar do Caribe, a estratégia não provocou a queda de Nicolás Maduro. Além disso, o governo não conseguiu conter o fluxo de drogas para os EUA, um objetivo anunciado pelas ações na região. A falta de resultados gera insatisfação interna e entre aliados internacionais.
Feeley sugere que, sem uma estratégia clara, Trump pode considerar caminhos para apresentar uma “vitória” na Venezuela mesmo sem mudanças significativas no quadro, mantendo a pressão para obter resultados mais contundentes.
A crise venezuelana continua a testar as relações dos Estados Unidos com parceiros internacionais e a percepção global sobre o que pode ser feito para mudar o equilíbrio político no país vizinho. A análise de Feeley destaca dúvidas sobre a eficácia de ações militares ou de pressão sem uma estratégia coesa.
E você, qual é sua leitura sobre a abordagem dos EUA na Venezuela? Compartilhe sua opinião nos comentários e participe da discussão.

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