O Departamento de Justiça dos Estados Unidos divulgou, nesta sexta-feira, 19 de dezembro de 2025, novos arquivos do Caso Epstein, com fotos de celebridades e páginas censuradas. Este era o último dia que o DOJ tinha para tornar públicos os documentos envolvendo Jeffrey Epstein, empresário condenado por crimes sexuais e ligado a pessoas influentes, entre elas Donald Trump, que, na condição de presidente, tentou manter os registros em sigilo.
Os arquivos, que muitos aguardavam para saber se parceiros ricos e poderosos de Epstein tinham conhecimento ou participação nos abusos, mostram Epstein ao lado de celebridades como Michael Jackson e do ex-presidente Bill Clinton.
A divulgação atende a um projeto de lei sancionado em 19 de novembro pelo presidente, após pressão de colegas no espectro republicano. A legislação autoriza omissões de informações sobre vítimas ou investigações em andamento, mas deixa claro que nenhum registro pode ser retido ou editado por motivos de constrangimento, dano à reputação ou sensibilidade política.
As investigações em Palm Beach, na Flórida, começaram em 2005, após a família de uma menina de 14 anos relatar abusos na mansão de Epstein. O FBI se uniu ao caso, e depoimentos de várias adolescentes indicaram que teriam sido contratadas para realizar massagens sexuais com Epstein. Apesar disso, os promotores ofereceram a Epstein um acordo que lhe permitiu evitar um processo federal. Ele se declarou culpado de acusações estaduais de prostituição envolvendo menor de 18 anos e foi condenado a 18 meses de prisão.
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