A Polícia Federal apreendeu 430 mil reais em dinheiro vivo no armário do flat utilizado por Sóstenes Cavalcanti, líder do PL na Câmara, durante despachos em Brasília. A apuração aponta suspeitas de desvio de recursos destinados a custear as despesas do gabinete dele.
Segundo a defesa, o dinheiro seria fruto da venda de um imóvel em Minas Gerais, mas Cavalcanti não detalhou qual imóvel, em que município fica, quem o comprou ou por que não houve depósito em banco, alegando falta de tempo para as explicações.
O caso surge em meio a uma expectativa de esfriar com o fim de ano e o recesso do Congresso, mas também alimenta especulações sobre desdobramentos políticos. Parlamentares discutem a possibilidade de abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar o Banco Master e o papel de seus agentes no episódio.
Há ainda críticas sobre a atuação do ministro Alexandre de Moraes, alvo de acusações de ter tentado salvar o Banco Master da falência. A denúncia aponta quatro encontros com o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, e sustenta que a esposa de Moraes atuou como advogada para o Master, recebendo honorários acima do usual.
Como reação, opositores falam na viabilidade de impeachment de Moraes, enquanto aliados defendem que o ministro precise esclarecer os fatos. O tema permanece sob escrutínio, com o tempo considerado um fator decisivo para evitar que a crise se agrave.
E você, o que acha dessas acusações e dos possíveis desdobramentos? Deixe sua opinião nos comentários para enriquecermos o debate e entender melhor o que está em jogo.

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