Cissa Guimarães, apresentadora do Sem Censura, da TV Brasil, abriu o jogo sobre como lida com ataques e críticas nas redes sociais. Em conversa recente, ela citou que é alvo frequente de ofensas de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e revelou como gerencia essas situações no dia a dia.
Ela afirmou que, diante das agressões, recorre ao bloqueio e à moderação: “Cancelo. Bloqueio. Não quero essa pessoa me rondando.” Entre as críticas, ela destacou que muitos ataques recorrem até ao filho, Rafael Mascarenhas, falecido em 2010, para atingí-la, o que considera uma crueldade.
A apresentadora também comentou a dosimetria, projeto de lei que reduz penas de condenados nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, afirmando que os críticos recorrem a ataques pessoais para pressionar sua posição pública. Em entrevista ao O Globo, ela destacou que a agressividade extrapola limites aceitáveis quando envolve familiares.
Guimarães disse sentir a dor da perda do filho como a maior que pode existir e que receber ofensas associando esse sofrimento é uma maldade que não tem justificativa. “Se está atrás de mim, na minha rede social para me xingar, para falar do meu filho que morreu, então tchau. Isso é uma maldade horrível que nenhum ser humano tem o direito de fazer com o outro”, declarou.
Sobre a polarização, ela mostrou esperança de que 2026 traga menos intolerância. “Minha esperança é que tenhamos menos intolerância. Quando vou às manifestações, é para cumprir um pouco a minha cidadania”, afirmou, ressaltando o desejo de um clima político mais construtivo.
No ato de protesto contra o PL da Dosimetria, Cissa protagonizou um selinho com Chico Buarque. Ela explicou que foi um gesto de carinho, típico de sua geração, e que não houve nenhuma má intenção. “Chico é meu querido amigo; eu dou selinho no Caetano Veloso, no Gilberto Gil, até na Paula Lavigne. Não vejo problema nisso”, comentou ela.



Em síntese, Cissa Guimarães reforça a necessidade de empatia nas redes, defende a liberdade de expressão com limites e destaca a importância de respeitar familiares das pessoas envolvidas em debates públicos. Sua experiência mostra que ataques virtuais podem atingir emocionalmente, mas também revelam a força de quem mantém postura firme diante da pressão.
E você, qual a sua visão sobre o papel das celebridades nas redes e a importância de reduzir a polarização? Deixe sua opinião nos comentários e compartilhe como lidaria com críticas pesadas nas plataformas online.

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