Medidas adotadas devem levar preço da gasolina de R$ 7,39 a R$ 5,84, diz ministro

Publicado:

O ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, apresentou dados que apontam que, com medidas adotadas pelo governo e propostas aprovadas pelo Congresso, há um potencial para redução média de 21% nos preços da gasolina, que passaria dos atuais R$ 7,39 para R$ 5,84, na média nacional. Os dados foram apresentados a deputados em audiência pública na Câmara nesta terça-feira, 28.

As medidas incluídas nas projeções feitas apresentadas pelo ministro consideram a Lei complementar 194/2022, que limitou a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de combustíveis, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo, e as medidas sobre a tributação de diesel discutidas no Supremo Tribunal Federal (STF).

Diesel
Durante a apresentação, o ministro afirmou que, pelos dados, pode aparentar que o efeito das medidas no preço do diesel seja pequeno, mas que isso é devido aos tributos federais já estarem zerados.

Segundo projeções, o valor do óleo diesel B S-10 passaria dos atuais R$ 7,68 para R$ 7,55 – uma redução potencial de 1,7% na média dos preços nacionais.

Já para o etanol, passaria de R$ 4,87 para R$ 4,57 – redução potencial de R$ 6,1%.

Sobre o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), mais conhecido como gás de cozinha, os dados apontam que o preço médio atual de R$ 112,70 passaria para R$ 110,07 – uma redução de 2,3%.

O ministro ressaltou que os tributos federais para o botijão estão zerados permanente.

Algo ‘errado’ na Petrobras
Ao falar sobre a troca de comando da Petrobras, Sachsida afirmou que considera que o grande desafio da estatal neste momento é a “gestão”. O ministro disse que “todos concordam que há algo de errado” com a empresa no modelo atual.

Caio Paes de Andrade assumiu nesta terça-feira, 28, para a presidência da empresa. Andrade é o quarto presidente da Petrobras indicado pelo governo Bolsonaro e substitui José Mauro Coelho no comando da empresa.

Ao comentar sobre a possibilidade de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre a Petrobras, Sachsida afirmou que o colegiado teria foco mais político do técnico, mas afirmou que o Ministério de Minas e Energia (MME) apoiará a decisão do Congresso. “O MME segue a lei. Se a decisão do Congresso for por CPI, vamos apoiar.”

Assim como na semana passada em audiência pública, Sachsida disse que é o momento da sociedade decidir se quer a Petrobras privada ou estatal.

Segundo ele, o processo poderia gerar mais competição no mercado, citando como exemplo a privatização do sistema Telebras Para ele, a competição gera “grandes ganhos” para os consumidores.

Comentários Facebook

Compartilhe esse artigo:

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Boulos pede à PF demissão imediata do Eduardo Bolsonaro

O deputado federal Guilherme Boulos (PSol) apresentou à Polícia Federal um pedido de exoneração imediata de Eduardo Bolsonaro (PL), atualmente em licença do...

Envelhecimento acelera aos 50 anos, sobretudo nos vasos sanguíneos

Um estudo inovador sobre as proteínas em tecidos humanos revela que os vasos sanguíneos, especialmente a aorta, são os primeiros a mostrar sinais...

A 4 dias do tarifaço, Celso Amorim provoca Trump no Financial Times

A recente declaração de Celso Amorim no Financial Times acendeu um sinal de alerta nas relações internacionais do Brasil. Com um título provocativo,...