Chefes das Polícias Civis manifestam preocupação ao TSE sobre uso de armas no dia das eleições

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Em reunião com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, comandantes das Polícias Civis demonstraram preocupação com a segurança durante o primeiro e o segundo turno das eleições de 2022. Os representantes destacaram o aumento do número de armas no país e sugeriram que mais restrições sejam criadas no período eleitoral. Entre as propostas, os delegados pediram que o tribunal proíba o funcionamento de clubes de tiro nos dias 2 e 30 de outubro. Moraes teria dito que vai estudar uma forma de colocar essa ideia em prática. Outro ponto de discussão foi a criação de canais de diálogo e troca de informações entre os agentes e a Justiça Eleitoral, pra promover uma maior segurança para todos aqueles que estiverem envolvidos no processo eleitoral, como os mesários, eleitores e candidatos. Para isso, foi proposto que o Conselho Nacional de Chefes da Polícia Civil indique três pessoas para compor o núcleo de inteligência do TSE. Segundo o TSE, no encontro Moraes reforçou a importância do estreitamento de laços com as polícias, a fim de garantir um pleito seguro. O presidente do tribunal ainda destacou a relevância dos serviços de inteligência da Polícia Civil e solicitou aos delegados relatórios da situação de cada unidade da federação. Alexandre de Moraes também lembrou das regras para o dia das eleições, principalmente as que proíbem o acesso do eleitor à cabine de votação usando o celular ou armas. Neste ano, o TSE restringiu o porte de armas a menos de 100 metros dos locais de votação nas 48h anteriores e na data seguinte ao pleito. Já os celulares devem ser entregues aos mesários junto com o título de eleitor e o documento de identificação.

*Com informações do repórter Victor Hugo Salina

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