Rio de Janeiro teve segundo turno sem filas, mas com mais prisões

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No Rio de Janeiro, o segundo turno das eleições, neste domingo, 30, foi rápido, sem filas, mas teve muito mais prisões do que o primeiro momento, no dia 2 de outubro. Houve ainda longos congestionamentos de trânsito, apesar da grande taxa de abstenção, no Estado. Diferentemente do que ocorreu em algumas regiões do Rio no primeiro turno, em que houve votação até 23 horas, neste domingo, todas as seções foram encerradas pontualmente às 17 horas. No Estado, os eleitores tiveram que votar apenas para Presidência da República. Além disso, o Tribunal Regional Eleitoral capacitou mesários para que os problemas verificados no primeiro turno não se repetissem. O presidente do TRE-RJ, Elton Leme, divulgou, no entanto, que houve muito mais prisões agora do que no primeiro turno, foram 22 frente a duas. ???Essas 22 prisões é algo a se lamentar. Isso, na verdade, mostrou que os ânimos estavam, como todos nós percebemos, mais exaltados, porque geraram alguns embates ou algumas condutas, digamos assim, incompatível com rigor dessa atividade eleitoral. A maior parte delas [das prisões] envolvendo atrapalhar os trabalhos eleitorais, tumultuar a sessão eleitoral ou impedir o voto, porque o tumulto acaba impedindo ou retardando o exercício do voto. Não houve um impedimento???, disse. Leme ainda considerou o resultado da organização da eleição para o segundo turno muito bem-sucedido.

Ainda foram registrados longos congestionamentos de trânsito nas zonas oeste, norte, sul, além do centro da capital fluminense. Boatos sobre operações de blitz das Forças Armadas e da Polícia Rodoviária Federal circularam pela cidade durante todo o dia, mas o presidente do TRE-RJ negou registros oficiais dessas supostas operações. Os congestionamentos não representaram aumento de comparecimento às urnas. Mais uma vez, cariocas e fluminenses não compareceram em grande número no segundo turno das eleições presidenciais. Ao todo, mais de 2,8 milhões não votaram neste domingo, 30, percentual superior a 22%, marca que supera as taxas de ausências das eleições de 2018 e 2014.

*Com informações do repórter Rodrigo Viga

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