Jerônimo inicia transição e garante mudança no comando da SSP

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Uma reunião na sede da Governadoria, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), nesta quinta-feira (3), demarcou o início da transição de governo no Estado. Jerônimo Rodrigues (PT), ao lado do atual governador Rui Costa (PT) e do vice-governador eleito Geraldo Júnior (MDB), disse que vai “imprimir sua marca” na nova gestão, apesar de ser um governo de continuidade. Ele será o terceiro nome consecutivo do Partido dos Trabalhadores (PT) a comandar o Estado. 

Mesmo sem adiantar detalhes sobre o novo secretariado, o governador eleito garantiu que a pasta da Segurança Pública é uma das que, com certeza, passarão por mudança de comando. A segurança pública tem sido um dos principais gargalos enfrentados pela atual gestão. O perfil dos novos secretários dependerá, sobretudo, da missão para a qual a pasta for designada. 

Alinhamento
O tamanho real e o desenho na nova estrutura governamental da Bahia será definida e divulgada oficialmente nos próximos 15 dias, já que, de acordo com Jerônimo, precisa se ajustar, em alguns pontos, às projeções e prioridades definidas pelo novo governo Lula (PT) no âmbito nacional. A ideia é garantir um trabalho casado. 

“A gente também vai participar desse processo da transição lá [plano nacional] porque nós temos temas do governo Lula que vão interessar o desenho aqui. Nós vamos mexer em algumas secretarias. O Lula já prometeu que vai investir em turismo, então, o que precisamos fazer para atrair recursos? Na Cultura, [será] da mesma forma. Nós vamos conversar com os partidos, com os deputados eleitos e também com os não eleitos. Vamos fazer um arranjo de diálogo”, disse o governador eleito. 

Prioridades
“Vamos ter que fazer um grande mutirão no combate a fome e o desemprego. É claro que educação, saúde, segurança vão estar nessa mesma esteira”, destacou Jerônimo ao ser questionado sobre as prioridades imediatas. Na geração de empregos especialmente, citou a continuidade de obras governamentais e a abertura de diálogo com os setores produtivos, como a indústria e o agronegócio.

O local de trabalho e o tamanho da equipe de transição também está indefinida. Esta, porém, será duplamente coordenada pelo governador e pelo vice-governador eleitos. A proposta final será divulgada por meio de um decreto estadual, a ser publicado nos próximos dias. 

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