Proposta do Grupo City será votada pelos sócios do Bahia em dezembro

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O mês que vem será decisivo para o Bahia. O clube definiu, na noite da última quinta-feira (3), que a proposta de Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Grupo City será votada no dia 10 de dezembro, durante Assembleia Geral de Sócios. 

A data foi escolhida após o Conselho Deliberativo aprovar as alterações no estatuto do clube para adequação à lei da SAF. A Comissão Jurídica concluiu que não existe irregularidade no contrato assinado entre Grupo City e Bahia. A Comissão Provisória da SAF também apresentou parecer favorável para que o acordo entre as partes avance para a Assembleia Geral de sócios, no próximo mês. 

A audiência pública contou com participação da diretoria executiva do Bahia e foi transmitida pelo canal oficial do clube, na internet. De acordo com o Conselho Deliberativo, ainda haverá quatro reuniões para discussão da proposta, sendo que duas terão a presença da diretoria executiva e do jurídico externo do tricolor.

O cronograma prevê encontro entre grupos de lideranças nesta sexta-feira (4). Já os pareceres das comissões Jurídica e Provisória serão divulgados no próximo dia 11. No dia 17, o Conselho Deliberativo vai realizar um novo encontro com a diretoria executiva e com o jurídico externo.

Os sócios do clube poderão aprovar as mudanças no estatuto no dia 26. E, antes da votação final sobre a SAF, o Conselho Deliberativo entregará o parecer final no dia 29 de novembro.

Proposta de SAF
A proposta do Grupo City foi apresentada oficialmente no dia 24 de setembro, em uma reunião entre a diretoria executiva do Bahia e os conselheiros. CEO do fundo estrangeiro, Ferran Soriano participou do encontro.

Na oferta, o Grupo City planeja aportar R$ 1 bilhão no Bahia e controlar 90% das ações da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) a ser criada, em um contrato de 15 anos. O valor será dividido para o pagamento de dívidas, montagem do elenco, investimento em estrutura, categorias de base e outros. 

A divisão prevista em contrato está assim: 

  • R$ 500 milhões para a compra de jogadores;
  • R$ 300 milhões para o pagamento de dívidas;
  • R$ 200 milhões para infraestrutura, categorias de base, capital de giro, entre outros.

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