O consumo nos lares brasileiros no mês de março cresceu 7,29% com relação a fevereiro deste ano, de acordo com o levantamento da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). O crescimento se deve pela quantidade de dias do mês, que é superior a fevereiro, e pela ampliação de auxílios e benefícios cedidos pelo governo, como o Bolsa Família, o reajuste do salário mínimo, o abono salarial e a manutenção do Auxílio Gás. Na comparação com março de 2022, a alta é de 4,58%. Todos os indicadores foram deflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação no país. Os principais produtos que apresentaram queda foram batata, cebola, tomate, carne bovina e frango congelado. O vice-presidente da Abras, Marcio Milan, citou os investimentos que o setor tem feito, com o surgimento de 109 novos estabelecimentos de janeiro a abril, sendo 32 supermercados e 22 atacarejos.
“Hoje, o consumidor tem a facilidade de ir ao supermercado, fazer a sua compra para seu consumo e também pode utilizar meios de e-commerce, delivery e encomendas para retirar na loja. Isso também tem ajudado o consumidor”, declarou. O valor da cesta básica de 35 itens caiu 0,62%, em relação a fevereiro, e chegou a R$ 747. Milan também destaca que os consumidores tem feito compras mais diversificadas e se dividido entre supermercados e atacarejos: “O consumidor está fazendo suas compras em vários canais. Não é só no supermercado e lojas de vizinhança, mas também nos atacarejos. Quando você olha todos os canais, você identifica que o atacarejo tem tido um desempenho melhor. Não só o próprio desempenho, mas mais consumidores têm se utilizado desse canal para fazer o seu consumo”.
*Com informações do repórter Victor Moraes
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