Vereador é acusado de ameaçar colega com arma de fogo após discussão de afastamento de prefeita na Bahia

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Três vereadores de Eunápolis, na Costa do Descobrimento, registraram um boletim de ocorrência na noite desta quarta-feira (3). A acusação foi feita por Arthur Dapé (União), Carmem Lúcia (PSD) e José Carlos dos Taxistas (União).

 

Segundo o Radar News, parceiro do Bahia Notícias, os edis acusam o colega Adriano Cardoso [Solidariedade] de ameaçar o presidente da Câmara, Jorge Maécio (PP), com uma arma de fogo e de danificar a mesa de trabalho. A denúncia dos vereadores foi feita a partir de relato de um assessor jurídico da Casa, Fabrício Frieber. Adriano Cardoso negou ter feito ameaças.

 

Devido ao ocorrido, o juiz do Trabalho Substituto, Jeferson de Castro Almeida, suspendeu as atividades em todas as instalações da Câmara de Eunápolis. Em caso de desobediência à medida, a multa é de R$ 1 milhão ao dia até o limite de dez dias [R$ 10 milhões]. 

 

O incidente teria ocorrido durante uma reunião na sala da presidência, quando o presidente comunicou que iria retirar de pauta a votação do afastamento cautelar da prefeita Cordélia Torres, prevista para a sessão desta quinta-feira (4).

 

COMISSÃO PROCESSANTE CONTRA PREFEITA

Ainda nesta quinta, uma decisão do desembargador Ângelo Jerônimo e Dilva Vita suspendeu os trabalhos da comissão processante que analisa o afastamento da prefeita Cordélia Torres. O magistrado considerou que não foi respeitado o critério de proporcionalidade na formação do grupo.

 

O “erro” seria na inclusão do vereador Professor Tiago Mota, do partido Republicanos, que só tem um membro na Casa. Os outros dois membros da comissão, Jairo Brasil (PP) e Arilma de Jota Batista (União), são de legendas com mais votação na Casa, no caso elegeram dois e três vereadores, respectivamente. 

 

A Comissão analisa o afastamento e perda de mandato da prefeita Cordélia Torres, acusada de irregularidades na realização do “São João encontra com o Pedrão” no ano passado.

 

Conforme denúncia, a gestora publicou um edital “fake” em 2 de maio de 2022 contrariando a lei orçamentária do município prevista para o ano, com fins de custear o evento. A estimativa é que a festa tenha gerado uma despesa de pelo menos R$ 7,2 milhões à prefeitura. (Atualizado às 10h30)

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