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Com bons salários, Funai abre 502 vagas para concurso em 2023 

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A Funai está vinculada ao Ministério da Justiça e atua diretamente com o etno-desenvolvimento dos povos originários

Com 152 vagas para o cargo de agente de indigenismo e 350 vagas para profissionais de nível superior, graduados em Administração; Antropologia; Arquitetura; Assistência Social;Biblioteconomia, Contabilidade, Economia, Engenharias; Estatística; Geografia; Psicologia; Sociologia; Educação; Comunicação Social, está autorizado o concurso para a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) em 2023.

Para ajudar os interessados em uma das 502 vagas, o Correio ouviu professores de cursos preparatórios para ajudar a começar a jornada de estudos, antes mesmo do lançamento do edital, previsto para novembro desse ano. 

Especialista em Direito Ambiental, Agrário e urbanístico, a professora Bia Nogueira salienta que a Funai é uma instituição que tem como missão proteger e promover os direitos dos povos indígenas do Brasil. 

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Bia Nogueira salienta que o profissional que atuará na Funai deve estar ciente da atual situação das populações indígenas, além de desejar de atuar em prol da política indigenista (Foto: Divulgação)

“Suas atribuições incluem desde os estudos de identificação e delimitação, demarcação, regularização fundiária e registro das terras tradicionalmente ocupadas pelos povos indígenas, às ações de etno-desenvolvimento, conservação e recuperação do meio ambiente”, explica. 

Por tudo isso, Bia faz questão de ressaltar que o profissional que deseja atuar nesse órgão deve estar ciente da atual situação das populações indígenas e ter o desejo de atuar em prol da política indigenista. 

“Quem for aprovado atuará em um órgão vinculado ao Ministério da Justiça, e trabalhará diretamente com o etno-desenvolvimento dos povos indígenas que, por si só, já demonstra uma grandiosidade”, afirma.  

Benefícios

A advogada também destaca a expectativas salariais, tanto para os cargos de nível superior quanto para os cargos de nível médio, variando entre R$ 5.331,26 a R$ 7.296,31. “Outro ponto positivo importante é que no último certame, em 2016, foram chamados os aprovados relativos às vagas oferecidas, mais 50% dos classificados excedentes”, pontua.  

O professor Marcus Vinicius Mendes, o professor Marcão, do Curso Impacto diz que além dos salários, a Funai oferece outras vantagens, como plano de saúde e estabilidade. “Essa é uma grande oportunidade para os jovens atuarem em suas áreas. No último edital, por exemplo, a Fundação ofereceu vagas para médicos, engenheiros e outras áreas, favorecendo quem está começando nas suas profissões”, sugere.

Mesmo sem a publicação de edital, Bia Nogueira reforça que agora é hora de ser organizar para começar os estudos, pois apesar da previsão do edital ser publicado até novembro desse ano, há grandes possibilidades de sair bem antes e que a prova seja aplicada em meados de janeiro de 2024. 

“É importante que o candidato tenha conhecimento suficiente sobre o atual cenário dos povos indígenas, assim como as políticas voltadas ao desenvolvimento sustentável e proteção das populações indígenas. Conhecer esses aspectos gerais é de suma importância na preparação para esse concurso”, orienta. 

Marcão defende que resolver questões das provas anteriores é imprescindível, pois através desta prática o candidato coloca em prática os conteúdos estudados. “É durante o processo de realização dessas questões que o candidato identifica onde estão os seus pontos francos e pode passar a se concentrar neles para superá-los”, ensina. 

Provas

A professora sugere que o candidato pegue o edital da prova de 2016 e monte um cronograma dos assuntos de conhecimento comum à todos os cargos e resolva o máximo de questões possíveis. “Mesmo as questões tendo sido preparadas pela ESAF, que deixou de existir, ela tinha como característica ser objetiva, levar em consideração letra da lei e adequar suas questões ao concurso em específico, o que ajudará muito nos estudos”, esclarece.

O professor Marcão diz que é indispensável prestar atenção nos mínimos detalhes e, para tanto, vale realizar uma leitura minuciosa no edital, quando esse for lançado para que o candidato possa organizar seus estudos de forma mais específica,assim ele irá adquirir uma preparação mais segura o que vai proporcionar um melhor desempenho no concurso.

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Professor Marcão reforça a necessidade dos candidatos realizarem provas anteriores para garantir uma preparação mais sólida para o certame (Foto: Acervo Pessoal)

Para esse certame especificamente, a professora salienta que por se tratar de um órgão que atende às necessidades dos povos indígenas, é muito óbvio que as questões tratarão de assuntos específicos sobre aspectos indigenistas.

“Fique atento! Eu indicaria focar na legislação indigenista, nos conhecimentos específicos da área de atuação do cargo e ler bastante sobre estudos de casos dos povos indígenas, para a prova dissertativa”, sugere Bia. 

Vale destacar que o último certame ocorreu em 2016, contando com a oferta de 220 vagas para cargos em nível superior. Bia Nogueira lembra que, na ocasião, a ESAF foi a banca organizadora do certame. 

“Para aqueles que ainda não sabem, a rigor a Escola de Administração Fazendária (ESAF) não existe mais. Isto porque a ESAF foi incorporada pela Escola Nacional de Administração Pública (ENAP)”, complementa, destacando que o ideal é que o candidato estude inicialmente sem ficar focado na escolha da banca. 

Mendes destaca que existe possibilidade que bancas como a Cespe, Fundação Carlos Chagas (FCC), Cesgranrio ,IBFC  possam vencer o processo licitatório . “Todas as bancas têm suas próprias características. Por isso é de extrema importância que os candidatos tenham contato com provas anteriores para criar uma familiarização com as respectivas bancas”, finaliza o professor Marcão.

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