Israel confirma que 15 dos 137 reféns do Hamas morreram em Gaza

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O governo de Israel confirmou nesta segunda-feira, 4, com base em informações de inteligência a e evidências coletadas pelas tropas posicionadas no enclave palestino, que 15 das 137 pessoas que ainda são feitas de reféns na Faixa de Gaza foram mortas. O gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, emitiu um comunicado no qual publicou os nomes de “15 civis e militares que foram mortos e ainda estão sendo mantidos como reféns em Gaza”. Entre eles estão Shaked Dahan, Tomer Achims, Kirill Borovsky, Assaf Hammi, Mia Goren, Ofra Kidar, Aryeh Zalmanovitz, Eliyahu Margalit, Ronen Engel, Aviv Azili, Ravid Aryeh Katz, Shani Luke, Oren Goldin, Yonatan Samarno e Guy Iloz. Com essa baixa, o número de sequestrados atual é de 122. Entre os reféns considerados vivos estão duas crianças, os irmãos Ariel e Kfir Bibas, de 4 anos e 10 meses, respectivamente, que foram sequestrados com a mãe, Shiri Silverman Bibas – de origem argentina -, e o pai, Yarden Bibas. Israel acusou o Hamas de violar os termos de uma trégua de 24 a 30 de novembro ao se recusar a libertar Bibas e seus dois filhos. O grupo islâmico alega que os três foram mortos por bombardeios israelenses, se ofereceu para entregar seus corpos e Israel os recusou.

No sábado, milhares de pessoas, incluindo alguns dos reféns recentemente libertos, fizeram uma manifestação em Tel Aviv para exigir que o governo resgate os demais, mas Netanyahu insistiu que a prioridade agora é intensificar a ofensiva militar na Faixa de Gaza. A trégua entre Israel e Hamas que durou sete dias possibilitou a libertação de 105 reféns – 81 israelenses e 24 estrangeiros (23 tailandeses e um filipino). A eles se juntaram outros quatro reféns que foram libertas anteriormente: uma mãe e uma filha israelenses-americanas e duas idosas israelenses. Além disso, Israel recuperou os corpos de três reféns que morreram na Faixa de Gaza: um homem, uma soldado e uma idosa. O ataque do Hamas contra Israel em 7 de outubro desencadeou uma guerra no Oriente Médico e deixou mais de 1.200 pessoas mortas em Israel. Desde então, a ofensiva militar na Faixa de Gaza deixou mais de 15.500 mortos, 41.316 feridos, mais de 7.000 desaparecidos e 1,8 milhão de desabrigados, 80% da população total do enclave.

*Com informações da EFE

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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