EUA denunciam prisões na Venezuela de suspeitos de ‘planejar’ assassinato de Maduro

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joe biden

*Com informações da AFP e EFE

Os Estados Unidos expressaram ‘profundas preocupações’ com as ordens de prisão de 33 pessoas na Venezuela, acusados de envolvimento em conspirações contra o governo, que incluíam o assassinato do presidente Nicolás Maduro. O governo do presidente democrata Joe Biden “está profundamente preocupado com a emissão de ordens de prisão e detenções contra pelo menos 33 venezuelanos, incluindo membros da oposição democrática, sociedade civil, ex-militares e jornalistas”, afirma o porta-voz do Departamento de Estado americano, Matthew Miller, em um comunicado. “As prisões sem o devido processo vão contra o espírito do acordo sobre o rumo eleitoral de outubro de 2023”, assinado entre a oposição e o governo venezuelano em Barbados, lembra Miller. Relatos de assassinatos são frequentes no chavismo, que completa 25 anos no poder em 2024 e tem sua continuidade em jogo em eleições ainda sem data. No começo do ano que tinha dito que sua candidatura à presidência ainda não era algo certo. Na segunda-feira, 22, as autoridades venezuelanas anunciaram que, em 2023, cinco supostas conspirações para assassinar o presidente Nicolás Maduro foram frustradas e levaram à prisão de 32 pessoas. O Ministério Público anunciou novas prisões na terça-feira, sem especificar o número.

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A líder da oposição María Corina Machado, que aspira a ser candidata nas eleições presidenciais apesar de ter sido inabilitada, relatou intimidação à sua campanha após a sede de seu partido, Vente Venezuela, ter sido pichada com o slogan “Fúria Bolivariana”. Washington expressou solidariedade à oposição. “Apelamos ao fim do assédio por motivação política, incluindo os ataques às sedes de campanha da oposição e a todos os esforços para reprimir as aspirações democráticas do povo venezuelano através do medo e da intimidação”, destaca o Departamento de Estado.

Na terça-feira, 23, o ministro da Defesa de Venezuela, Vladimir Padrino, explicou que os militares que foram presos foram “envolvidos em conspirações através do planejamento de ações criminosas e terroristas para atacar o sistema de governo legitimamente constituído, as autoridades e as instituições do Estado e do povo venezuelano”. Essas ações, segundo destacado, incluíram “o assassinato do primeiro mandatário nacional”, o que representa “atos de traição à pátria”, razão pela qual o grupo de 33 militares, composto por 29 homens e quatro mulheres, foi oficialmente expulso da FANB. Padrino havia antecipado na terça-feira que as Forças Armadas seriam contundentes contra os “traidores”, por considerar que “o engano e a deslealdade implicam na violação das leis de honra militar”.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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