Bloco “Nasce uma Drag no Fuzuê” exibe beleza LGBTQIAP+ no circuito Tapajós

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Último bloco a desfilar no trajeto Ondina-Barra, neste sábado (03), o coletivo “Nasce uma Drag no Fuzuê” levou toda a beleza da moda LGBTQIAP+ para as ruas do circuito Tapajós. O idealizador do projeto, Lui, afirma que o grupo é uma afirmação da “nossa diversidade, a nossa dissidência, o nosso povo LGBT”. 

 

O bloco, composto por cerca de 30 drags e artistas soteropolitanos, levou para o festejo pré-carnaval a discussão sobre a representatividade LBGT e o combate à homofobia. “A gente precisa entender que a nossa pauta não é alegórica, ela é permanente. Ela precisa ser discutida todo o tempo e no carnaval a gente não pode se esconder, a gente não pode levar pedrada, não pode levar pisoteada, não pode levar rebordosa de polícia, ou mesmo jatada de muquirana, não dá. A gente tem que ser respeitado. Então o carnaval, mais do que nunca, precisa ser esse espaço de afirmação das nossas presenças”, ressaltou Lui. 

 

 

Para o grupo, o desfile do Fuzuê é uma realização importante para a valorização de artistas queer. “Quando a gente vem com toda a nossa fechação, é pra dizer que somos brilho, somos encanto, mas sobretudo somos vida, e a gente precisa de respeito. Então nesse espaço que é democrático, que é diverso, a gente já tá aqui brilhando, fechando. E literalmente, estamos fechando o desfile do Fuzuê desse ano de 2024 com muita felicidade. Pra gente não esquecer que as nossas vidas  têm valor, e as nossas presenças, elas precisam ser com dignidade”.

 

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