A Operação Patrocínio Indigno, deflagrada pela Polícia Federal nesta terça-feira (26), descobriu um esquema criminoso em Feira de Santana envolvendo agentes públicos, servidores e políticos. Um advogado dos acusados é suspeito de destruir provas de crimes cometidos por uma milícia local, e mais duas pessoas foram presas.
A investigação, derivada da Operação El Patrón, revelou que o advogado, que tinha acesso a um dos presos da operação anterior, repassou informações para outros membros da organização criminosa com o intuito de destruir provas digitais. Esse ato atrapalha significativamente as investigações, dificultando a identificação de outros envolvidos e a elucidação total dos crimes.
De acordo com o delegado Geraldo Sérgio Silva de Almeida, a organização criminosa atua como uma milícia, com participação de agentes públicos de várias áreas. “O termo facção criminosa é amplo, mas podemos afirmar que se trata de uma milícia, é o estado subjugado ao crime organizado”, afirmou o delegado.
As informações são do site Acorda Cidade, parceiro do Bahia Notícias, que afirmou em coletiva que, além da Polícia Federal, a Receita Federal e o Ministério Público Estadual participam da operação. A Receita Federal investiga crimes de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro relacionados ao esquema criminoso.
A prisão do advogado e a descoberta da destruição de provas evidenciam a complexidade da organização criminosa e a necessidade de investigações mais detalhadas. As autoridades esperam identificar todos os envolvidos e desmantelar completamente a milícia.
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