Pelo menos quatro prefeitos eleitos na Grande São Paulo estão interessados em adotar o modelo de escola cívico-militar nas redes municipais de ensino. Esse modelo, implementado pelo governo Tarcísio de Freitas (Republicanos), prevê a presença de policiais militares aposentados como monitores nas escolas públicas.
Os prefeitos favoráveis ao projeto são Ricardo Nunes (MDB) em São Paulo, Delegado Eduardo Boigues (PL) em Itaquaquecetuba, Priscila Gambale (Podemos) em Ferraz de Vasconcelos e Lucas Sanches (PL) em Guarulhos.
Especialistas em educação criticam o modelo, pois não há estudos que comprovem a relação entre a militarização das escolas e a melhoria nos indicadores educacionais.
Na capital paulista, o prefeito Ricardo Nunes confirmou o interesse em implementar o programa na rede municipal, aguardando a regulamentação da lei para iniciar as consultas públicas.
A lei estadual que criou o modelo exige consulta à comunidade escolar antes da militarização. Caso a comunidade seja contra, a escola continua com o ensino regular.
Outros municípios da região, como Itaquaquecetuba, Ferraz de Vasconcelos e Guarulhos, também estão analisando a possibilidade de adotar o modelo de escola cívico-militar em suas redes municipais de ensino.
O programa Escola Cívico-Militar criado por Tarcísio enfrenta uma ação de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal, mas atualmente está liberado para implementação.

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