A taxa de nascimentos prematuros no Brasil está acima da média global, com quase 12% dos partos ocorrendo antes do tempo adequado, totalizando cerca de 300 mil bebês prematuros em 2023. O país é um dos dez com maior número de nascimentos prematuros anualmente.
A diretora-executiva da Associação Brasileira de Pais, Familiares, Amigos e Cuidadores de Bebês Prematuros, Denise Suguitani, destaca que a maioria desses casos poderia ser prevenida, ressaltando a importância do acesso à saúde e educação, planejamento familiar e qualidade do pré-natal como fatores determinantes.
A obstetra Joeline Cerqueira, da Febrasgo, ressalta a importância da detecção de situações de risco durante o pré-natal para evitar complicações, como infecções, ruptura da bolsa e hipertensão, que são responsáveis por grande parte dos partos prematuros.
Situações como cesarianas eletivas, infecções, e hipertensão durante a gravidez estão entre os principais fatores que contribuem para a prematuridade, sendo fundamental um acompanhamento pré-natal adequado para prevenir essas complicações e garantir a saúde da mãe e do bebê.
Os bebês prematuros, mesmo os que saem do hospital saudáveis, necessitam de acompanhamento constante de diversos profissionais de saúde devido aos riscos associados, como paralisia cerebral e atrasos no desenvolvimento. O suporte social também é essencial para as famílias lidarem com as demandas desses bebês que requerem cuidados especiais.
Orientações e cuidados adequados durante a gestação e após o parto são fundamentais para reduzir a taxa de nascimentos prematuros e garantir o bem-estar tanto dos bebês quanto das mães.
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