A influenciadora Ianka Cristini, que esteve detida no Complexo Prisional da Canhanduba, em Itajaí (SP), por suposto envolvimento em uma fraude conhecida como “Jogo do Tigrinho”, obteve um veredicto favorável da Justiça em uma ação movida por ela contra o Facebook. Ela solicitou que a plataforma remove perfis falsos que estão utilizando sua imagem indevidamente para cometer crimes.
A juíza Fernanda Yamakado Nara determinou uma multa diária ao Facebook caso os perfis não fossem suspensos, em conformidade com uma decisão anterior. A rede social não comprovou a execução de uma liminar que exigia a suspensão desses perfis.
Suspensão de perfis falsos
A ordem judicial exigia que o Facebook suspendesse os perfis que usavam imagens de Ianka Cristini de maneira inadequada. Segundo a defesa da influenciadora, liderada pela advogada Adélia Soares, a plataforma não seguiu as instruções dadas.
O Facebook alegou necessitar dos URLs (links) do conteúdo a ser removido. No entanto, de acordo com a advogada Adélia Soares, todos os links solicitados pela plataforma já constavam na solicitação inicial de remoção dos perfis.
Com o intuito de obrigar o Facebook a cumprir a decisão anterior, a juíza estipulou uma multa diária para o não cumprimento da suspensão dos perfis falsos. A penalidade diária é de R$ 500, podendo chegar a R$ 15 mil caso a plataforma não respeite a determinação.
Liberdade após prisão
O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) permitiu que a influenciadora Ianka Cristini deixasse o Complexo Prisional da Canhanduba, em Itajaí, Santa Catarina, e cumprisse prisão domiciliar. A decisão foi proferida pelo desembargador plantonista, Silvio Franci, na madrugada de sexta-feira (17/01).
Ianka foi presa na terça-feira passada (14/01) sob suspeita de envolvimento na fraude conhecida como “Jogo do Tigrinho”. Embora a solicitação de liberdade tenha sido inicialmente negada na quinta-feira (16/01), a defesa de Ianka recorreu da decisão.
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