No desdobramento de um voo de deportados dos Estados Unidos com destino ao Brasil, a chegada em Manaus (AM) na última sexta-feira (24) foi marcada por polêmicas. Autoridades norte-americanas decidiram manter os passageiros algemados, o que gerou repercussão e foi visto como um desrespeito aos direitos fundamentais dos cidadãos brasileiros.
O avião, pertencente às forças de segurança dos EUA e originalmente destinado ao Aeroporto Internacional de Belo Horizonte (MG), precisou fazer uma parada não programada em Manaus por questões de manutenção, resultando no cancelamento do restante da viagem.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública do Brasil, agindo sob orientação do governo federal, ordenou a imediata retirada das algemas dos passageiros. A Polícia Federal foi acionada para cumprir a determinação, contando com o apoio da Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania do Amazonas (Sejusc). Esta última disponibilizou colchões, alimentação, água e assistência médica aos passageiros aguardando no aeroporto.
O ministro Ricardo Lewandowski comunicou diretamente ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a situação, classificando a postura das autoridades americanas como um claro desrespeito aos direitos fundamentais dos brasileiros.
Com o cancelamento do voo após o pouso em Manaus, o presidente determinou a mobilização de um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para repatriar os passageiros com dignidade e segurança. O Corpo de Bombeiros também foi acionado para fornecer suporte médico, com profissionais de saúde de prontidão para ajudar.
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