Haddad diz que taridas de Trump sobre aço não são contra o Brasil e fala em ‘globalização sustentável’

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comentou sobre as tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre o aço e o alumínio. Ele salientou que tais taxas, que entrarão em vigor em 4 de março, não são direcionadas especificamente ao Brasil, apesar do país ser um dos principais exportadores desses materiais para os Estados Unidos. Haddad alertou que a decisão de Trump pode causar impactos negativos na economia global, enfatizando a importância de estabelecer um comércio mais equilibrado. Defendendo a noção de uma “globalização sustentável”, Haddad propôs uma abordagem que leve em consideração aspectos sociais e ambientais, contrapondo-se à “velha globalização” que, em sua visão, propiciou desequilíbrios.

O ministro também ressaltou que a adoção de medidas unilaterais, como as tarifas, é prejudicial e contraproducente para a economia mundial. Ele defende a necessidade de buscar acordos negociados que promovam um comércio mais justo e equilibrado entre as nações.

Em 2024, o Brasil se destacou como o segundo maior fornecedor de aço para os Estados Unidos, exportando 4,08 milhões de toneladas, correspondendo a 15,5% do total importado pelo país. Além disso, houve um aumento de 14,11% nas importações de aço brasileiro pelos EUA de 2023 para 2024, tornando a situação ainda mais relevante para a indústria nacional.

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