A Argentina teve uma taxa de inflação de 2,2% em janeiro, o que representa o menor índice em cinco anos para um único mês. Esse patamar só havia sido atingido durante o auge da pandemia de Covid-19. Os dados são do Buenos Aires Herald.
O cálculo da inflação foi realizado pelo Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec). Considerando a variação acumulada nos últimos 12 meses, o índice é de 84,5%. Apesar de ainda ser alto, representa uma redução de 33,3 pontos percentuais em relação a dezembro de 2024.
Este é o primeiro mês em que o índice fica abaixo de 100% desde janeiro de 2023. O porta-voz Manuel Adorni comemorou a notícia, mencionando que “é a menor inflação mensal desde julho de 2020, quando os argentinos estavam em isolamento e a economia sofria os efeitos da quarentena imposta pelo ex-presidente Fernández”.
Apesar da média geral de 2,2% em janeiro, alguns setores apresentaram variações significativamente maiores. Restaurantes e hotéis, por exemplo, registraram um aumento de preços de 5,3%, enquanto produtos de higiene e para casa tiveram uma variação de 4%.
Bebidas não alcoólicas e alimentos tiveram um aumento de 1,8%. A redução da inflação é considerada uma conquista do presidente Javier Milei. No entanto, a queda nos índices é acompanhada por uma severa recessão. No primeiro semestre de 2024, mais da metade da população argentina vivia abaixo da linha da pobreza.
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