No início de 2025, as famílias estão adotando uma postura mais cautelosa em relação aos gastos, de acordo com uma pesquisa recente. O Índice de Confiança do Consumidor registrou uma queda para 123,5 pontos, uma redução de 7,3% em comparação com o mesmo mês do ano anterior e de 1,7% em relação a dezembro.
EFE/ Isaac Fontana

Apesar desse cenário, o Índice de Intenção de Consumo das Famílias mostrou um aumento de 3,1% em comparação com dezembro, atingindo 111 pontos.
O começo do ano tem sido desafiador para as famílias, devido a despesas como IPTU, IPVA e material escolar, somadas à alta da inflação, o que tem impactado o orçamento doméstico. Uma pesquisa realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomércio) apontou uma redução no consumo, evidenciando a necessidade de precaução e controle de gastos.
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), calculado pela Fecomércio, apresentou 123,5 pontos em janeiro, indicando uma queda de 7,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. Comparando janeiro de 2025 com dezembro de 2024, a redução foi de 1,7%. Apesar disso, o Índice de Intenção de Consumo das Famílias aumentou 3,1% em relação a dezembro, alcançando 111 pontos. Entretanto, em base anual, houve uma diminuição de 1,7%.
A Fecomércio ressalta que os dados de janeiro refletem os desafios enfrentados pela população diante do aumento nas despesas típicas do início de ano. Além disso, as previsões econômicas para 2025 não são otimistas, com expectativas de inflação em torno de 55%, o que deve continuar a impactar os consumidores nos próximos meses.
Publicado por Luisa Cardoso
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