O Brasil condena a ação de Israel na remoção forçada de palestinos na Cisjordânia. O governo brasileiro expressou sua preocupação com as recentes operações militares em território palestino, que resultaram na expulsão de aproximadamente 40 mil pessoas. Neste cenário, que contou com o uso de tanques pelo exército israelense, o Ministério das Relações Exteriores condenou veementemente a ação, caracterizando-a como uma prática inaceitável. O Brasil solicitou à Agência das Nações Unidas para Refugiados Palestinos (UNRWA) que mantenha suas atividades na região, reforçando a ilegalidade da presença israelense nos territórios palestinos, conforme determinado pela Corte Internacional de Justiça.
Por sua vez, as autoridades israelenses justificaram a medida com a alegação de que a UNRWA apoiaria o terrorismo, negando sua atuação. Além disso, o ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, enfatizou que não permitirá o retorno dos palestinos removidos, aumentando as tensões na região. A Autoridade Palestina classificou as ações israelenses como uma tentativa de anexação dos territórios palestinos, qualificando-as como uma grave violação. Segundo as autoridades palestinas, tais medidas configuram genocídio e deslocamento forçado, crimes reconhecidos pelo direito internacional, conforme estabelecido pela Convenção de Genebra e pela Resolução 242 do Conselho de Segurança da ONU.
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