Após ser atropelado pelo “trem da alegria” durante o bloco Pacotão no Carnaval de Brasília, Carlos Antônio Belo Monteiro, 38 anos, enfrenta uma longa jornada rumo à recuperação. Mesmo após receber alta, o folião precisou ser readmitido devido a uma infecção na perna direita que resultou em necrose, exigindo uma cirurgia para remoção do tecido afetado.
Ao longo do processo, a família de Carlos lamenta a falta de assistência prometida pelos representantes do bloco, que inicialmente se comprometeram a arcar com os custos do tratamento. Apesar dos esforços, apenas apoio pontual foi oferecido, deixando a família em busca de alternativas para garantir o cuidado adequado ao paciente.
Enquanto Carlos aguarda pela cirurgia, sua família permanece ao seu lado, buscando soluções para agilizar o tratamento. A incerteza paira sobre a efetivação da ajuda prometida, refletindo a importância do amparo necessário em momentos delicados como este.
“Desde o acidente, a única assistência que tivemos do pessoal do Pacotão foi no dia do atropelamento e no dia seguinte, quando compraram os medicamentos receitados. Depois disso, o representante chamado Marcelo me enviou R$ 100 para a compra de material de limpeza da ferida. Fora isso, ele só perguntou mais uma vez como meu tio estava. Desde então, não entraram mais em contato para dar nenhuma assistência”, relata Hailana da Silva, 25, sobrinha da vítima.
Apesar dos desafios, a esperança se mantém viva na busca por uma recuperação plena de Carlos, que enfrenta esse momento delicado com coragem e determinação. A história do folião atropelado durante o Carnaval reflete não apenas obstáculos, mas também a solidariedade e o apoio indispensáveis em momentos de vulnerabilidade. A construção de um futuro melhor para Carlos depende não apenas da medicina, mas também do suporte e preocupação daqueles ao seu redor.
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