O caso envolvendo a prisão de dois homens por suspeita de furto de eucalipto em Alcobaça gerou um embate de versões entre a defesa dos acusados e a Polícia Civil. Enquanto a alegação da defesa se baseia em documentos que comprovam a propriedade privada da madeira, a polícia sustenta que a mesma pertencia à empresa Suzano.
De acordo com a defesa, os acusados agiam dentro dos parâmetros legais ao realizarem atividades sob um contrato regular com o proprietário rural Sebastião José Soares. Documentos apresentados afirmam que o eucalipto em questão não era de propriedade da Suzano, mas sim de um particular.
Por outro lado, a Polícia Civil, liderada pelo delegado Marco Antônio Neves, argumenta que a madeira foi furtada da Suzano, resultando na prisão em flagrante dos acusados. A ação foi desencadeada após alerta da vigilância da empresa, que identificou a retirada irregular do material.
O embate entre as partes também envolve aspectos de reparação de danos, com a defesa dos acusados buscando uma retratação pública devido aos prejuízos à reputação de seus clientes. O Sr. Sebastião se dispôs a apresentar contratos e registros fundiários para comprovar a legitimidade da operação.
Enquanto a defesa enfatiza a documentação como prova de regularidade, a polícia insiste que a prisão foi fundamentada em flagrante delito, independentemente dos documentos apresentados posteriormente.
O desfecho desse conflito de narrativas ficará a cargo da Justiça, que terá a incumbência de analisar criteriosamente a documentação e as evidências trazidas por ambas as partes. O caso permanece sob investigação, com divergentes perspectivas sobre a propriedade do eucalipto e as circunstâncias do ocorrido.
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