Mãe e filha na Oncologia: médicas compartilham a carreira na luta contra o câncer

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Na desafiadora área da Oncologia, a Oncoclínicas na Bahia destaca uma inspiradora história de carreira entre mãe e filha. A oncologista Maria Cecília Mathias, ou Cissa, de 33 anos, seguiu os passos de sua mãe, Clarissa Mathias, renomada por suas contribuições no combate ao câncer de pulmão e membro da Academia de Medicina da Bahia. Juntas, elas compartilham paixão e uma dinâmica única de trabalho.

Clarissa, primeira mulher brasileira na diretoria da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO), é líder do Cancer Center Santa Izabel e da Oncoclínicas. Além de ser uma pesquisadora importante no controle do câncer de pulmão, ela é mãe de três filhos, todos na medicina.

Cissa, inspirada pelo exemplo da mãe, também se dedicou à oncologia, especializando-se em oncologia gastrointestinal e de tórax. A visão da mãe, rica em ensinamentos sobre cuidado, marca sua trajetória. “Trabalhar com Maria Cecília é um presente”, diz Clarissa.

Mae e filha na OncologiaOs primeiros passos para o legado de Clarissa: Cissa teve contato com a oncologia desde cedo, acompanhando sua mãe em congressos desde a adolescência. Apesar de explorar outras especialidades durante a faculdade, a oncologia a cativou pela sua evolução rápida e pela relevância da biologia molecular.

“Ser filha da Dra. Clarissa trouxe um peso”, afirma Cissa. Ela transformou esse desafio em uma oportunidade de networking. Co-fundadora do comitê de jovens oncologistas da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), lançou o projeto “Encontro Oncológico”, conectando jovens residentes a profissionais experientes desde 2021. Com sua mãe, aprendeu a importância do atendimento humanizado, tornando-se um “condutor” na jornada do paciente.

Cissa encara o desafio de continuar o legado familiar, reconhecendo o peso dessa responsabilidade. Para ela, o futuro da oncologia demanda profissionais capacitados e empáticos, capazes de transformar a experiência do paciente.

A mensagem de Cissa para filhas que consideram seguir os passos das mães é clara: “Vá sem medo, mas faça por amor e vocação. Sua individualidade virá com o tempo.” Ela destaca a importância de usar a influência familiar como um aprendizado, lutando por seu espaço na profissão.

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