O município de Salvador deu um passo importante para a revitalização da região do Pilar, ao firmar um Termo de Compromisso com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Esse acordo visa a contratação de projetos técnicos para a requalificação de imóveis, assim criando um conjunto de habitação social que promete transformar a realidade local.
Com um investimento total de R$ 800 mil, a Fundação Mário Leal Ferreira será responsável pela execução dos projetos, que já foram aprovados para receber recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A vigência do termo se estende de 7 de maio de 2025 a 29 de setembro de 2026, com os recursos sendo descentralizados em 2025, através do Fundo Nacional de Cultura (FNC).
O documento foi assinado por Leandro Antônio Grass Peixoto, representando o Iphan, juntamente com o prefeito Bruno Reis e Tânia Scofield, da Fundação Mário Leal Ferreira. Este projeto se insere em um conjunto mais amplo de ações voltadas para a urbanização e a melhoria habitacional em áreas vulneráveis do Centro Histórico, promovendo inclusão social.
A iniciativa prevê a requalificação de pelo menos 21 imóveis que, segundo o Iphan, estão em péssimas condições. Esses edifícios, muitos dos quais estão abandonados, mudarão seu uso para habitação e comércio, contribuindo assim para a revitalização da área.
Um relatório situacional revelou que a maioria das edificações está desocupada, e aquelas que ainda têm algum uso, geralmente, abrigam comércio no pavimento térreo. No entanto, os andares superiores permanecem vazios. Apesar dos esforços da gestão municipal, como a reforma do elevador do Taboão e a reabertura da Igreja do Pilar, a região ainda enfrenta desafios significativos relacionados à segurança e moradia precária.
O abandono de casarões gerou um aumento nas invasões por pessoas em vulnerabilidade social, resultando em habitações improvisadas em imóveis arruinados e terrenos vazios. Esta situação ressalta a urgência da requalificação e do investimento em habitação social na região, criando novas possibilidades para a comunidade.
Agora, a pergunta que fica é: como você enxerga essa transformação para Salvador? Compartilhe suas opiniões nos comentários e faça parte desse diálogo sobre o futuro da nossa cidade!
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